Sabemos que existe uma vinculação entre a mãe e o bebé. Segundo John Bowlby há várias formas de comportamentos na fase da vinculação, tais como:
- seguir a mãe e usá-la como base nas suas explorações,
- verificar regularmente onde está
- recorrer a ela quando está com medo
- tranquilizar-se com a presença da mãe e tocá-la no seu corpo
- existe um contacto visual entre a mãe e o bebé
O comportamento de vinculação da criança é mediado por sistemas de comportamento, que tem como objectivo fixo a proximidade da mãe. Esta proximidade é assegurada pela acção conjunta de comportamentos agrupados em três classes:
- Orientacionais (vista e som)
- Sinaléticos (choro, sorriso, balbuceio)
- Executivos (gestos, seguir, agarrar)
Mas, para que a criança se ligue ao outro, é necessário que distinga o mundo dos objectos do das pessoas, e que, destas pessoas, discrimine os familiares dos estranhos.
A mãe aparecerá, assim, como o objecto por excelência, uma vez que é o mais familiar, mas mais que objecto, ela estabelece um tipo de interacção particular com o bebé.
O Vínculo é um factor determinante na vida de uma criança. O contacto físico e emocional é transmitido de uma forma misteriosa entre a Mãe e o Bebé e em que os grandes estudiosos, desta matéria, encontram dificuldades em desmistificar este "fenómeno" interpessoal. No entanto, esta relação pode ser positiva ou negativa e que traz consigo marcas definitivas, na vida de um bebé, que um dia será adulto.
Agora...quando não existe a mãe? O que acontece a esse vínculo? Deixa de existir?
NÃO!!!
O bebé procurará sempre estabelecer um vínculo com alguém mais próximo de si, o importante é ser na verdade um vínculo positivo, que transmita paz, atenção, amor e carinho.